Satisfações

Em respeito ao um ou outro que acompanha este meu blog, devo esclarecer que há um bom tempo não escrevo porque tenho me ocupado com selecionar os 222 textos aqui publicados para que façam parte de um livro a que pretendo dar à luz. É um trabalho chato pra cacete: preciso abrir as páginas uma a uma, selecionar, copiar/colar, salvar, imprimir. Já fiz a maior parte do trabalho, agora faltam uns poucos.

Vez por outra me dá vontade de escrever coisa nova mas preciso me conter, senão vou estar engolindo a mim mesma e este trabalho não vai acabar nunca. Deve haver alguma figura mitológica que o ilustre e que no momento não me ocorre; até melhor assim.

Assim, finalmente obedeço a meu pai, que dizia que não era pra eu arrancar meus cascões: deixavam cicatrizes.

Sobre rosanamilliman

Nascida entre o Farol e o Porto da Barra, Salvador, Bahia, Brasil, no último milênio e século. Em frente ao mar da Baía de Todos os Santos, que desde então carrego.
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6 respostas para Satisfações

  1. Claudio Portugal disse:

    Que bom que parece que agora sai, Rosana… tem um excelente acervo a mão… escolher não vai ser fácil. Não deixe de fora um onírico devaneio, aonde vc inicia subindo desarvorada a pé a ladeira da barra em meio a uma profusão de sensações termina num inusitado taxi na Praça da Piedade… pra mim uma obra prima!!! Sucesso na empreitada!!!

  2. Rafael disse:

    Entrei no blog para reclamar da ausência de postagens novas e encontro isso. Muito conveniente, Rosana.

  3. Rafael disse:

    Na mitologia nórdica há um monstro que guarda a entrada de Mistrogrard. Ele é filho de Mist Er, o deus do passado. Mist Er, como deus do passado, é responsável por tudo que acontece no presente. Ele teve um filho com uma mortal. Para não deixar testemunhas oculares de sua desonra matou a mãe e cegou o menino, quando nasceu. Para guardar a entrada, o monstro erige pedra por pedra um muro até que não falte nenhuma. Mas, como é cego, nunca tem certeza que o muro será suficiente. Por isso, antes que o muro fique pronto, ele volta à montanha rochosa e produz mais pedras. Assim, seu trabalho não acaba nunca. E este é o mito de Mrok.

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